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Danilo Miquelino.

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O dia amanheceu, o sol raiou feliz, mas na sua totalidade os segundos que formariam mais aquela data estavam tristes. A grandeza das pequenas coisas não aparecia, nem mesmo o brilho era capaz de desfazer a escuridão que se formava na mente e sombreava o coração. A voz não tinha expressão, tudo parecia morto, construções aparentemente sem condições de estar de pé, ruína em tudo que se podia ver.

O sol é o símbolo de muitos, felizes, até que comece a viver o dia e veja que a pouca felicidade que se carrega no sorriso não é capaz de se sobrepor ao que se passará naquelas horas. O sol procura um abraço e não encontra, um afeto sincero e também não o enxerga, cadê a felicidade? A mente então se conturba fazendo as batidas do coração desacelerarem, sombreando os próprios sentimentos, encobrindo os ideais, os sonhos.

Tente gritar sol, você consegue? Não, o grito que eu dou só ouve-se internamente, grito em vão, porque ninguém me pode ouvir. Você está vivo sol? Sim, estou. Mas estou quase morrendo, e ninguém pode me ajudar a não ser o único que brilha mais do que eu. Está forte sol? Não, mas uma mão misteriosa me mantém firme.

Por mais dificultosos que estejam sendo os teus dias, acredite, o brilho que se apaga é o limitado, o ilimitado mesmo que não ofusque a visão de quem o vê brilha internamente, e tem quem brilhe por ele, quem lute por ele, quem o ame.

(Danilo Miquelino)

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